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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Prefeitura recebe Certificado Pacto das Águas


A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, através de seu Secretário de Estado, Bruno Covas, no dia 2 de abril, conferiu ao prefeito dr. Pedro Brandão certificado de participação no Programa “Pacto das Águas” de São Paulo, no período de 2009/2011, pelo cumprimento de todas as etapas do Programa.

De acordo com o Certificado “a adesão aos princípios do Consenso da Água de Istambul, associado ao trabalho que vem sendo desenvolvido no município, é de extrema relevância para a proteção e recuperação das águas no Estado de São Paulo.”

domingo, 15 de abril de 2012

Havendo Festa, que mal tem!


   Segundo informações, está sendo analisado pelos nossos representantes políticos a hipótese de serem 7 os dias reservados para a grande comemoração municipal. 
   Pois então pergunto aos caros internautas bonifacianos; Comemorar o que??


-O fato de poucos realmente conhecerem a história e as tradições bonifacianas? 
-Aplaudir a insignificante expansão cultural num município, que disponibiliza poucas atrações, estas em maioria de responsabilidade da secretaria estadual, classificando como cultura da cidade apenas rodeios e eventos particulares?
-A condição de muitos contribuintes que madrugam em ônibus abarrotados a caminho de cidades vizinhas em busca de emprego e estudo? 
-Considerar como as principais atividades econômicas do município somente o comércio e usinas sulcro-alcooleiras que possui uma baixa taxa de emprego para bonifacianos?
-Devemos comemorar o mínimo cuidado e respeito para com nós, cidadãos, de um governo e de governos passados que não priorizam a saúde, permitindo que uma Santa Casa, de tão deteriorada, deixe de ser santa e seja amaldiçoada pelo repúdio de suas vítimas? 
-O tão prestigiado zelo pelo meio ambiente com nossos rios quase assoreados, matas ciliares danificadas, lixeiras urbanas destruídas ou inexistentes, pra não dizer mais?
-O crescente número de casos de envolvimento com drogas, aliado ao crime e a insegurança?
-Ou simplesmente, comemorar o espetáculo apoteótico de possíveis 7 dias de festa que geram um turismo noturno irrelevante e que deposita no bolso de artistas oportunistas o suficiente para resolver ao menos um dos quesitos citados acima?


  Reflito aqui não querendo ser partidário, nem mesmo atuo como situação ou oposição. Opino neste blog acreditando que o povo, talvez partindo dos mais inteirados, como os que na web discutem, deve cobrar continuidade de nossos governantes, para que de fato, o município, as oportunidades e as melhorias se fixem na cidade e não transmutam de quatro em quatro anos apenas lembradas como "Obra de Fulano".


  Que venha a festa! E que traga prosperidade e bonança.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Lixo "controlado"

Como está sendo tratado o nosso lixo? Nossos resíduos domiciliares, restos de um cotidiano, ganham a importância, a precaução e o tratamento correto quando chegam ao aterro sanitário municipal? Segundo  o último relatório da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) o lixo urbano de José Bonifácio está quase controlado.



  Houve uma grande melhora nos Índices da Qualidade de Aterro de Resíduos nos municípios do Estado de São Paulo entre os anos de 1997 e 2011. Segundo a análise convencional do projeto, o município de José Bonifácio possui um sistema de aterro de resíduos controlado.

Legenda: A= Adequado
                  C= Controlado
                   I= Inadequado




  No entanto, uma nova análise em fase de teste, indica que as condições de tratamento dos resíduos domiciliares estão inadequadas.



Legenda: A= Adequado
                   I= Inadequado





    Nosso lixo merece cuidados sustentáveis, ambientais e um bom descanso.

Veja o relatório completo Aqui


terça-feira, 10 de abril de 2012

José Bonifácio garante conceito B em Gestão Fiscal

  Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan),  índice IFGF, que avalia a gestão fiscal dos municípios, José Bonifácio se enquadra no conceito B da análise que varia de A a D.
O município recebeu a pontuação de 0.6415 se classificando em 245º no ranking estadual e 1370º no nacional.

IFGF E ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO (JB)

   O índice IFGF considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.




  O levantamento é realizado baseado nos dados oficiais de cada Prefeitura, declarados à Secretaria do Tesouro Nacional.


  Rio Preto obteve nota 0,8677, garantindo a 7° posição no ranking estadual e Birigui também foi destaque com a nota de 0,8862.


Ranking e análise completa aqui

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Cidadania, democracia e imprensa

  Perambulando pela internet, buscando conhecimento jornalístico e sobre  imprensa de cidades pequenas, me deparei com belos exemplos de mobilização popular em municípios. Uma conscientização diferente daquela que temos em José Bonifácio e em algumas cidades vizinhas.

  Abaixo trechos de uma reportagem de uma manifestação no município de Rosário do Sul, RS, que demonstra o explícito poder da mobilização popular, da democracia e acima de tudo da impressa.


   O espírito de grandeza parece ser marca registrada da pequena Rosário do Sul, no Pampa gaúcho. Numa das portas de entrada percorrem-se quase dois quilômetros sobre uma ponte que liga o centro do estado ao município. Numa das praças, um monumento religioso capaz de causar inveja ao Redentor sobreleva-se às copas das árvores. O tráfego na Avenida Beira-Rio durante os meses de férias põe a Marginal Tietê no chinelo. Para uma alma ostentosa, nada mais justo do que ordenados onerosos para o prefeito, para o vice-prefeito, para os vereadores e para os secretários. A maioria dos habitantes, tranqüilos a sorver seu chimarrão até o recebimento da notícia, não concordou. Os políticos tergiversaram. O coração é grande, mas a algibeira e a resignação da população são rasas.

  A condição de descrédito pela qual a perdulária Casa do Povo da ex-rainha da ervilha vem passando não é novidade. Deliberações e votações além do abecedário do cotidiano carecem por lá. Nos últimos três anos os marcos dignos da atenção do povo e da imprensa local reduziram-se a momentos enleáveis.

  O dispêndio exorbitante em viagens dos nove representantes é um deles. Cruzando os dados dos gastos dos legisladores pelo número de habitantes, cada rosariense empregou R$5,22 para oportunizar idas e vindas aos pândegos e labutadores vereadores.

...

Não se pode negar que vastas obras ocorreram na cidade nos últimos anos, entre elas, a ainda inacabada construção da nova Câmara de Vereadores, um projeto audacioso de estimado bom gosto. O otimismo popular fundamenta-se em saber que o executor da obra não é parente do magnata do petróleo John P. Rimbauer. No acesso à cidade ergueu-se um pórtico de disposição esportista, lembrando traves e travessão de uma goleira, no valor de R$103.500,00, sendo R$97.500,00 recursos provindos do Ministério do Turismo. Ainda incompleto.


“Manifestantes ocuparam hoje a Rua Amaro Souto, em frente à prefeitura. A população cobrava, entre outros, a anulação do reajuste que elevava para quase R$ 20 mil o salário do próximo prefeito. Caso o aumento persistisse o prefeito de Rosário do Sul passaria a receber aproximadamente R$2.500 a mais que o governador Tarso Genro”. O salário do vice-prefeito acenderia de R$ 8.200,00 para R$ 10.400,00. Os secretários municipais sairiam dos atuais R$ 3.300,00 para R$ 5.300,00."

foto Renato Moraes


Confira a matéria completa; clique aqui



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sensatez de Millôr


  Trecho de uma das entrevistas mais conscientes e sensatas sobre as mídias, o jornalismo e o cenário nacional que já li. Millôr Fernandes, cartunista, jornalista, dramaturgo, desenhista, artista plástico e extremamente irreverente faleceu às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
   Uma grande perda, pois sem dúvida alguma teria muito a nos ensinar. Confira abaixo parte de sua entrevista do livro "A entrevista". Vale a pena comprar.

*

Millôr - Eu quero fazer um pequeno introito a esta entrevista absolutamente sincero: não gostaria de estar dando esta entrevista. Estou porque gosto muito fraternalmente - como não posso dizer fraternalmente por causa da idade, eu costumo dizer fra-paternalmente - do Lima e do Ivan. Por osmose comecei a gostar dos outros. Eu só não digo que estou começando a ficar gaúcho porque não tenho rebolado gaúcho. Agora - nada, na minha estrutura, soi disant intelectual, com todas as aspas, me conduz a dar uma entrevista a sério, sobretudo a pessoas altamente respeitáveis como vocês. Quero que fique gravado nesta entrevista: realmente, eu não me levo a sério. Mas na proporção em que o tempo passa, a idade avança, as pessoas vão te levando insuportavelmente a sério, e você acaba assumindo um mínimo disso.

- Quando você começou no Jornalismo?

Millôr - Eu comecei a trabalhar no dia 28 de março de 1938; tinha 13 pra 14 anos de idade. E essa é uma das coisas de que me orgulho - a minha vanglória - a consciência profissional. Eu era um menino solto no mundo, uma vida que dependia só de mim mesmo. Naquela época, o Ministério do Trabalho era recém-fundado. O meu empregador já era O Cruzeiro. Pedi que me assinassem a carteira de trabalho. Quando cheguei em casa (uma pensão) e vi que a data que estava lá na carteira era a data em que eu havia pedido a assinatura da carteira e não a em que eu havia começado a trabalhar, voltei e pedi retificação. Veja você, um menino com menos de 14 anos, sem nenhuma influência ideológica de trabalhismo, de nada, apenas com aquela consciência de que tinha direito. Então a carteira diz assim: "onde se lê tal, leia-se tal data". Está lá registrado o primeiro dia de trabalho: 28 de março de 1938. Já fiz 43 anos de jornalismo, mais anos do que vocês, em conjunto, têm de vida.

"Acho que uma das grandes culpadas 
das condições do país, mais do que 
as forças que o dominam politicamente, 
é nossa imprensa. Repito, apesar de 
toda a evolução, nossa imprensa é 
lamentavelmente ruim"

- Obrigado pela generosidade. Você acha que o jornalismo brasileiro melhorou muito de lá pra cá?

Millôr - Muito, tecnicamente. Lamentavelmente, porém, do ponto de vista ético, moral e social, melhorou muito pouco. E já era quase criminosamente ruim naquela época. Conforme você sabe, eu não tenho nenhuma formação marxista, não acredito em excessivos determinismos históricos. É evidente, é liminar, que as forças de produção regem muitas coisas. É liminar que o contexto da sociedade reja fundamentalmente muitas coisas. Agora - o que não é liminar é o seguinte: há forças metafísicas, há entrerrelações no mundo que não estão previstas em qualquer ideologia; a isso eu chamo o anticorpo. O Marx é o próprio anticorpo dentro da sociedade em que vivia. Se as teorias de Marx fossem perfeitas, ele não existiria. Porque o contexto social e as relações de produção da época não o previam, não o permitiram. Você pode dizer que a imprensa é resultado do meio, a imprensa é resultado da sociedade em que funciona. Certo. Mas, às vezes, por força de um indivíduo, ou por força de um pequeno grupo de indivíduos, ela pode se antecipar ao seu meio e fazer progredir esse meio. Mas a imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o país. Acho que uma das grandes culpadas das condições do país, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime.

- Há um consenso de que a imprensa brasileira, tecnicamente, teria atingido uma qualidade comparável com o que de melhor se faz no mundo.

Millôr - De acordo. A revista onde trabalho, Veja, é um exemplo, tem todas as possibilidades; praticamente iguais às da Time. A TV Globo só não tem mais possibilidades porque não quer. Ela pode mandar 30 repórteres amanhã pra Polinésia com o poder que tem, fazer a cobertura que quiser. Mas só age em função do merchandising. Nos falta até o contraste, que existe em países supercapitalistas como os Estados Unidos, onde o choque de interesses é tão violento que faz da imprensa americana a melhor imprensa do mundo. Quando o New York Times não quer dar cobertura a um setor, o Washington Post vai em cima. A França tem dois fenômenos de boa imprensa: são Le Monde e Le Canard Enchainé: prova de que a chamada imprensa burguesa, ou a imprensa dentro de países burgueses, pode ser realmente a expressão de uma absoluta liberdade, maior do que em países socialistas (nestes não há imprensa: há boletins).

É possível fazer imprensa com independência. Se o Canard Enchainé faz, se o Le Monde faz, por que não se pode fazer no Brasil? É uma coisa que pode parecer até brincadeira: quando nós fizemos o Pasquim, num certo momento eu disse pro pessoal: "Olha, eu sou o único comunista daqui". Eu acreditava que aquele negócio fosse mesmo um negócio comunitário, para o bem público. É verdade! Os que se presumiam comunistas (não só eles!) começaram a roubar da maneira mais deslavada, mais escrota possível. Mas que se pode fazer dentro de um contexto capitalista, de um contexto burguês, uma imprensa de alta eficiência social voltada para o bem público, isso se pode, sim! Dei provas: você tem o Le Monde e o Canard Enchainé, duas coisas até bem contrastantes.

- Em Nova York, há um Village Voice, e um canal 13 de televisão orientado como serviço público. Por que no Brasil não existem condições, neste momento ao menos, de se ter uma imprensa alternativa - mas não marginal - de grande penetração na sociedade? Por que não existe isso?

Millôr - Respondo voltando àquela velha anedota de Deus criando o mundo: todo mundo conhece. Alguém (havia mais "alguém" por ali?) reclamou que Deus tinha feito este país maravilhoso, sensacional. O Chile foi feito cheio de terremotos, o Paraguai tinha pântanos incríveis, outro país tinha furacões, o outro tinha desertos e o escambau e, de repente, no Brasil não tinha nada desastroso: florestas maravilhosas, mares maravilhosos, montanhas lindas. Aí Deus parou e disse: "Espera porque você vai ver a gentinha que eu vou botar lá".

"Não se vai partir para a solução do mundo partindo do macrocosmo; precisamos partir do microcosmo, não tenha dúvida nenhuma"

- Que tipo de imprensa poderia contribuir melhor pro bem social?

Millôr - Estou pensando, além dos que já citei, no Village Voice. Hoje, um jornal rico. Já é até um jornal do sistema. Talvez hoje, curiosamente, jornais maiores, como o Washington Post e o New York Times, para falar dos dois que sempre se confrontam, ajam mais em função do bem público do que o Village Voice. Mas a imprensa alternativa (e o Village Voice foi um dos seus grandes exemplos), eu acho que ela é a grande solução para a liberdade de expressão. Os jovens precisavam se conscientizar disto. Saber que eles podem fazer um jornal que, ocasionalmente, vai ficar preso ao bairro, mas é importante que o bairro seja protegido, é importante que as misérias do bairro sejam mostradas ao poder público, até que o poder público chegue àquele negócio mínimo (que é o máximo!) que é consertar o buraco da rua. Não se vai partir para a solução do mundo partindo do macrocosmo; precisamos partir do microcosmo, não tenha dúvida nenhuma. Cristo começou com uma cruz só. Essa pretensão do homem de fazer o organograma universal acaba em Delfim Neto, acaba em tecnocracia, acaba em "herói". E chega de heróis. O homem tem que se convencer de que o mais importante de tudo é o dia a dia. O homem vive é todo dia. A maior utopia é a resistência diária. Ser herói é fácil. Herói se faz em três meses. Tem amigos nossos, feito o Gabeira, que fazem três meses de heroísmo, viram heróis de todos os tempos e passam a viver disso. E é aquele negócio, é bicha porque está na moda, elogia mulher porque está na moda, é incapaz de dizer alguma coisa contra a corrente, mesmo que a corrente seja lamentável, odiosa, reacionária.

- E você acha, por exemplo, que os jornais alternativos estão contribuindo pra alguma coisa neste sentido no Brasil?

Millôr - Neste momento estão um pouco em recesso. Mas de qualquer forma estão contribuindo. A maior contribuição que foi dada à imprensa brasileira, nos últimos tempos, foi a imprensa opcional a partir do Pasquim, não tenho dúvida nenhuma. Mas a própria abertura forçou um pouco o recesso no setor. A própria abertura trouxe junto muita vigarice, os caras estão explorando demais o sexo, estão explorando o homossexualismo, o sensacionalismo: pegando os vícios da outra imprensa. A coisa essencial é "vender". Mas continuo achando que a imprensa opcional é uma solução. Bem feita, essa imprensa opcional forçará a grande imprensa a dar cobertura a certos assuntos. Cobra! Envergonha! Força! Aquele negócio: o socialismo força o capitalismo a ceder em certas coisas. Você pega o Manifesto do Partido Comunista do Marx: das oito ou dez exigências básicas do Marx, pelo menos uns seis itens nem Uganda deixa de aplicar hoje em dia. O imposto de renda é um deles.

Trecho do livro A entrevista
Fonte: Folha On-line

terça-feira, 3 de abril de 2012

FIT


12º FIT é aprovado pela Lei Rouanet

A 12ª edição do FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto foi aprovada pela Lei Rouanet, na categoria de artes cênicas. O valor aprovado pelo Ministério da Cultura para a captação de recursos é de R$ 1.730.700,00. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União, na edição do dia 30 de março.

Além da aprovação na Lei Rouanet, o ProAC – Programa de Ação Cultural também destina o valor de R$ 500 mil para a captação de recursos. A 12ª edição do FIT já tem confirmada os patrocínios da Caixa Econômica Federal, Guarani e Poty.

O 12º FIT é realizado pela Prefeitura Municipal e SESC-SP. O evento será de 4 a 14 de julho.

Fonte: Portal Rio Preto

Fuligem e fumaça

Segundo informações da Secretaria do Meio Ambiente a taxa de mecanização da colheita da cana subiu de 34,2% para 65,2% (2011-2012). No entanto, infelizmente a população de José Bonifácio continuará a sofrer com fumaças e fuligens prejudiciais a saúde. O município não foi sequer classificado entre aqueles que aderiram, mesmo que parcialmente, a colheita mecânica. Cof! Cof!

Mais: Secretaria do Meio Ambiente
Municípios com colheita crua

Prêmio município Verde Azul

    Estamos num momento verde. Digo nós não me referindo especificamente a cidade de José Bonifácio, mas sim ao noroeste paulista. A quarta edição do prêmio município Verde Azul revela uma maior preocupação com o planejamento e engajamento ambiental.

  158 municípios receberam o certificado que, além de um reconhecimento pelo cuidado com a sustentabilidade social e preservação de nossa natureza, também garante prioridade na captação de recursos junto ao Estado aos municípios premiados. Recursos estes que também podem ser investidos em outras áreas dos municípios como educação, saúde e cultura.

    Infelizmente José Bonifácio conseguiu apenas a 180ª posição com a nota de 74,34. Um retrocesso, já que no ano de 2010 conseguimos a nota de 80,58. 

    Como diria um bom e velho amigo: "NATUREZA NÃO SE CONSTRÓI, SE PRESERVA"

Para mais informações: Secretaria do Meio Ambiente
Confira o ranking: Pontuação

Será!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Palavras a quem recorda

  Lembro dos momentos de minha infância na cidade de José Bonifácio. Não fui educado de uma forma rígida, mas também não cresci desregrado por entre as ruas e bairros dessa típica cidade do interior. Fui apenas bem educado. Graças aos meus pais, obtive o discernimento necessário do errado e do certo; da compreensão e da justiça; da força e do carinho. Por muitas vezes, é óbvio, surgia a discussão por não concordar com alguns preceitos sugeridos por eles, porém ela rapidamente se encerrava onde se exigia o respeito. Cresci, trabalhei, me formei e enfim é a hora do voo. Afinal de contas tenho minhas responsabilidades, afazeres, conquistas e quem diria; já sou papai; um papai novato, mas pai

  Existe um universo de oportunidades nesse pequeno globo terrestre que está ao alcance de todos, inclusive ao meu. Oportunidades propícias a se tornarem novas conquistas, notoriedade, glamour, sucesso e ao solúvel dinheiro. É simples; envio curriculuns, viajo, puxo-o-saco, trabalho muito e puxo-o-saco, sou promovido, ganho dinheiro, me destaco, me deslumbro e esqueço... de onde vim e quem eu sou.

  Acredito que independente de onde esteja, ninguém deve esquecer sua história, omitir os seus ensinamentos, anular a seu berço, seja ele qual for. Compartilho -também no Facebook- do ideal de Liev Tolstói, "Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia." 

  Passo então a palavra principalmente aos jovens de nossa região com a seguinte deixa; Não seria o momento de pintar a nossa aldeia? Avaliar as condições de nossos municípios e reivindicar aquilo que de direito é nosso? Não permitir que nossos pais, familiares e até amigos menos favorecidos fiquem a merce dos políticos e da politicagem infame dos que não visam o bem-estar social mas sim de uma minoria? Não seria a hora de exaltar e preservar a nossa cultura e expandir o conhecimento sobre outras? Não seria a vez do jovem cidadão aparecer ao invés do numero alarmante de  doentes químicos que se drogam em praças, esquinas e becos?

  Tenho 28 anos, formado em Comunicação Social e pretendo não me fixar longe da região de São José do Rio Preto e de minha José Bonifácio. Existe muito a fazer por aqui além de apenas recordar os bons momentos da infância.

terça-feira, 20 de março de 2012

Teatro a céu nublado









Simples e fascinante. Assim pode ser definida a apresentação do Grupo Fraternal Cia de Arte e Malas-Artes com o espetáculo Auto de Natal Sacra Folia. O espetáculo ocorreu no último sábado (17) e teve início as 20:30, como o previsto, sem qualquer atraso ou modificação da estrutura devido a chuva torrencial que caiu um pouco antes. 



Nesse espetáculo teatral a Sagrada Família, perseguida por Herodes e seus soldados, se perde em sua fuga para o Egito e acaba chegando ao Brasil. A perseguição continua em solo nacional e a Sagrada Família se vê obrigada a aceitar a ajuda de dois tipos populares, João Teité e Matias Cão, para se livrar de Herodes e retornar à Judéia.



Guiados por Teité, José, Maria e o menino Jesus acabam se embrenhando pelos confins do Brasil. Ao final da extensa e cômica epopéia, Teité registra Jesus como seu filho, para que ele realize no Brasil a promessa do reino de fartura que o Messias, segundo a profecia, haveria de trazer ao mundo.


A apresentação poderia contar com um número maior de espectadores, no entanto acredito que, além da chuva, a minúscula divulgação contribuiu para a presença de apenas algumas dezenas de pessoas, distante de um número digno de um espetáculo tão belo.